Lendo o post do Tabajara sobre pinballs me vieram lembranças dos pinballs e arcades de um fliperama (o único) aqui da cidade. Ele ficava no calçadão da praça central até 1992 quando os casarões desta área foram demolidos e no lugar construíram uma fonte. O lugar exato está marcado com a seta vermelha na foto abaixo:
Então, a entrada era naquela porta, que raramente era aberta. Normalmente para entrar lá era preciso ir pela porta lateral que ficava dentro da lanchonete ao lado, que era onde se comprava as fichas para jogar. Ali dentro estavam alinhadas de um lado as máquinas de pinball e do outro os arcades (perto da porta da lanchonete).
Eu não costumava jogar nos pinballs, pois achava mais difícil e não via graça em ficar batendo naquela bolinha o tempo todo. Puxando da memória os pinballs eram todos da Taito e tinha uma Oba-Oba, uma Rally, uma Titan, uma Cavaleiro Negro e mais uma ou duas outras que não lembro quais eram. No lado dos Arcades, começando do lado da porta da lanchonete, havia uma Pole Position (aquela com banco e volante), seguida pela Kangaroo, uma Commando (que substituiu outra, mas não lembro qual máquina era antes), uma Moon Patrol, uma Columbia (ou Xevius, a única que eu jogava e motivo deste post), uma outra com submarino que não lembro o nome e mais uma que nem lembro como era, mas a tela era deitada e eu não alcançava pra ver.
Os anos em que mais frequentei (1991/92) foram os últimos do local e os pinballs em sua maioria ficavam desligados pois o pessoal preferia os arcades. Com a demolição das casas o destino das máquinas se perdeu na história.
Corta pra 2008 ou 2009 (não lembro, mas deve ter sido na mesma época que encontrei um arcade Knighmare no ferro velho) e alguém me conta uma história de que as máquinas (todas!) estavam guardadas desde aquela época nos galpões de uma antiga malharia aqui da cidade. Perguntando aqui e ali acabei descobrindo que um dos galpões pertencia a um amigo da minha irmã mais velha. E eu nem lembrava que ela morou lá perto por muito tempo. Conversei com minha irmã e ela conseguiu marcar uma visita ao galpão do cara. Isso foi em 2012 e fui lá num feriado de Novembro (acho).
Minha esperança era encontrar a Columbia e tentar levar pra casa, mesmo não tendo espaço. Sempre quis aquela máquina (não qualquer Columbia ou Xevius, tinha que ser aquela máquina que eu jogava quando moleque). Chegando ao galpão, que era menor que eu pensava, dei a volta inteira procurando algum sinal e nada: Nenhuma máquina de fliperama ali. A visita não foi tão decepcionante assim (veja o final do post), mas confesso que esperava encontrar todas as máquinas lá dentro. Hoje penso o que eu iria fazer se encontrasse todas e conseguisse, de alguma forma, ficar com elas. Onde ia enfiar tanta tranqueira?
Passado mais algum tempo minha irmã me conta que outro galpão por ali deveria ser o que eu procurava e que ela conhecia a dona. Pedi pra ela perguntar sobre as máquinas. A resposta não foi nada agradável e eu já deveria ter pensado nesta possibilidade. No caso, nesta possibilidade aqui ó:
Esta foi a enchente de 2000, que cobriu mais da metade da cidade, incluindo os galpões onde estariam as máquinas. Se elas estivessem lá provavelmente foram destruídas pela enchente e tudo foi jogado fora depois que as águas baixaram. E quem estava aqui (como eu) lembra da quantidade de coisa destruída que foi pro lixo por causa da enchente. Foram semanas pra limpar tudo. Até que alguém diga o contrário parece que este foi o destino das máquinas. Uma pena...
Mas então, para o post não ficar só nesta história que não deu em nada seguem as fotos do galpão/garagem do amigo da minha irmã. Ele tem uma oficina de eletrônica lá, onde antes era uma fábrica de panelas elétricas (esta fábrica agora fica em outro local e fabrica tablets e parece que vai muito bem).
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3. Não, eu não posso consertar os seus aparelhos!